Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial

 

No dia 26 de Abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, atualmente, a hipertensão atinge em média de 30% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes. É responsável por 40% dos infartos do miocárdio, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. No mundo, de acordo com a OMS, cerca de 7 milhões de pessoas morrem a cada ano e 1,5 bilhão, adoecem por causa da pressão alta.

 

A hipertensão arterial é uma doença crônica, determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos, ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg.

 

A pressão sanguínea envolve duas medidas: a sistólica quando o músculo cardíaco está contraído e a diastólica quando está relaxado. A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica (máxima) e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica (mínima), sendo o ideal o nível de 12 por 80 mmHg segundo a da Sociedade de Brasileira de Cardiologia.


Tem sido demonstrado que a Hipertensão arterial  é um fator de risco independente para outras doenças cardiovasculares. Isto significa que quando esta doença está presente aumenta de modo significativo à possibilidade de surgimento de outras doenças cardiovasculares como, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica além de ser uma das causas de cegueira, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.


As pessoas que não têm hábitos alimentares saudáveis e que consomem muito sal estão predispostas a desenvolver a doença, porém existem outros fatores de risco, como: consumo exagerado de álcool, tabagismo, obesidade, diabetes; além do fator hereditário, que influencia diretamente no aparecimento da hipertensão. Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar.

 

A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão, estima-se que 50% das pessoas com pressão alta não sabem que estão hipertensos. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão e costumam aparecer quando já está elevada. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos órgãos.

 

 A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada, por isso, é importante manter uma rotina de vida saudável. Somente o médico poderá determinar o medicamento correto, mas é imprescindível adotar um estilo de vida saudável: alimentação balanceada (verduras, frutas e peixes), evitando alimentos gordurosos, frituras e embutidas; redução do consumo de sal; controle do peso, do colesterol e diabetes; controle do estresse e a prática de exercícios físicos. Opte por atividades aeróbicas como caminhados, corridas, ciclismo ou natação, com pelo menos 30 minutos de duração.

 

 

 

 Quem se cuida vive mais!

 

 

 

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